sábado, 4 de julho de 2009

FOTOS DO ESPETÁCULO - O DESPERTAR DA DEUSA







YASMIN, ILLANAH & SHALLA ANEESH

FOTOS DO ESPETÁCULO - O DESPERTAR DA DEUSA

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O DESPERTAR DA DEUSA


AGRADECEMOS A TODOS QUE NOS PRESTIGIARAM, EM NOSSA APRESENTAÇÃO NO TEATRO SEST/SENAT NO ULTIMO DIA 30 FOI UM SUCESSO! AS BAILARINAS ESTAVAM LINDAS, ENTUSIASTAS, IMPECÁVEIS EM SUAS APRESENTAÇÕES O PUBLICO DELIRANTE!!! O CENÁRIO, AS MÚSICAS, AS DANÇAS, ESCOLHIDAS COM MUITO CARINHO E AMOR PARABENS A TODOS NÓS AOS SACERDOTES, SACERDOTISAS, EX SACERDOTISAS AGRADECEMOS AO ILUMINADOR JUNIOR, À SONOPLASTA ENNY FRANCIS WEIDLICH, AO CENARISTA ADOLFO DA ARTE & OFÍCIO,AO CINEGRAFISTA FABIANO E AO FOTÓGRAFO FERNANDO PEDIMOS QUE ALLAH OS ABENÇÕE SEMPRE E SEMPRE BEIJOS YASMIN STEVANOVICH

sábado, 23 de maio de 2009

INSTRUMENTOS NA DANÇA DO VENTRE




As dançarinas utilizam com frequência instrumentos para acompanhar os músicos, principalmente os snujs.
Existem os instrumentos de corda (alaúde, violino e cítara),
os de sopro (vários tipos de flautas; as mais usadas são o nay e o miguêz)
e os instrumentos de percussão (doholla, snujs, dâff, reque, mazhar tablet, e o derbak). Os instrumentos podem ser também classificados em percussivos, melódicos e harmônicos.

A percussão é o lado instintivo e está ligado ao quadril;
a melodia corresponde aos sentimentos e está ligada ao peito;
e a harmonia, ao lado racional, correspondente à cabeça.
É de responsabilidade da bailarina de Dança do Ventre saber interpretar cada instrumento no seu solo, mostrando assim a qualidade de cada instrumento. Alaúde


Seu nome vem do árabe Al-'Ud (cujo plural é 'Idan).
Sua origem remonta ao século VII.
Possui braço curto, fundo arredondado e 5 pares de cordas.
No passado, suas cordas eram feitas de seda e tripas.
Atualmente, as cordas maiores são feitas de nylon, e as menores, de metal e seda.
Nos tempos mais antigos, a palheta utilizada para tocar as cordas era feita de pluma de águia;
atualmente, ela é feita de casco de búfalo ou de plástico.
É considerado tradicionalmente o principal instrumento da música árabe, e ainda é muito utilizado. Contrabaixo
Quando, na metade do século XX, múltiplos violinos, e em seguida violoncelos tornaram-se parte das orquestras árabes, os contrabaixos foram também introduzidos, funcionando tanto na melodia quanto na percussão.
Geralmente, na música árabe, as cordas são puxadas com a mão, e não tocadas com o arco. Derbak (nome árabe) ou Tabla (nome egípcio)
Tambor de uma cabeça, que é tocado com as mãos, e encontrado na totalidade das orquestras árabes.
De forma cilíndrica, com o pescoço afunilado, é geralmente apoiado no fêmur esquerdo do músico, e mantido no lugar certo com a parte de baixo do pulso esquerdo.
Usando ambas as mãos, o músico produz uma variedade incrível de sons, utilizando a cobertura (que pode ser feita de pele de cabra, bezerro ou peixe) ou a moldura.
O corpo do instrumento é feito tradicionalmente de argila queimada.
Desde meados dos anos 80, a cobertura de pele foi substituída por plástico, e o corpo passou a ser feito em alumínio, tornando-se esta versão a preferida da maior parte dos músicos.

Principal instrumento de percussão árabe. Dohollah ou Tabla grave Semelhante ao Derbak. Mazhar Pandeiro bem largo. Mijuez Flauta confeccionada em bambú. Nay É uma flauta de junco, aberta dos dois lados, com 6 orifícios.
Quando tocado, a ponta oposta à que está na boca fica voltada para baixo, obliquamente ao lado direito do corpo do músico.
Um mesmo músico utiliza 6 ou 7 nays de diferentes comprimentos, para tocar em diferentes alturas.
O junco com o qual o instrumento é construído deve possuir 9 segmentos, portanto deverá ser escolhido um pedaço de junco que tenha 8 nós (ou juntas) naturais.
Este instrumento data de um período bastante remoto.
O Nay tem associações filosóficas e místicas, nas quais ele é associado ao corpo humano:
ambos precisam do sopro da vida para se tornarem ativos.
De acordo com estas crenças, o som do Nay pretende expressar a ânsia do homem em unir-se a Deus.
Este instrumento também existe na música turca e persa, onde foram acrescentadas peças para encaixe da boca.
Na Turquia, esta peça é feita de madeira ou chifres, e no Irã ela é feita de metal.
Geralmente, seu som se assemelha a um longo apito. Qanun Uma cítara trapezoidal, que é posicionada no colo do músico, ou em cima de uma mesa especial, colocada em frente ao músico, que a tocará sentado.
Vinte e cinco ou 27 conjuntos de cordas são esticados, da direita para a esquerda, sobre o instrumento (a maior parte destes conjuntos têm três cordas).
As cordas são tocadas com a ajuda de duas pequenas palhetas presas aos dedos indicadores de cada mão.
Desde as primeiras décadas do século XV, pequenos reguladores (chamados 'urab) são colocados na direção das cordas, no lado esquerdo do instrumento, permitindo ao músico mudar o comprimento das cordas, modificando assim a sua afinação.
Isto facilita enormemente a execução de modulações, que são mudanças de um modo melódico para outro, coisa muito comum na música Árabe.
Antes da introdução destes reguladores, os músicos tinham que pressionar o polegar ou a unha de algum dos dedos da mão esquerda sobre um conjunto de cordas, para modificar a sua afinação.
Um detalhe importante deste instrumento é o seu "amplificador natural":
as cinco pernas do seu cavalete são colocadas sobre cinco pedaços retangulares de pele de peixe esticados, que partem da borda direita do instrumento. Duff Este é o "pandeiro árabe" (cujo pronúncia é dâff).
É formado por uma moldura de madeira (de 8.5 polegadas de diâmetro e 2.5 polegadas de profundidade) revestida de madrepérola, com cinco conjuntos de címbalos (com 2.25 polegadas de diâmetro) colocados simetricamente ao redor da moldura, e coberto por uma membrana de pele (os de melhor qualidade utilizam pele de novilho ou de peixe).
No final dos anos 80, um pandeiro feito de moldura de alumínio e coberto com plástico foi criado, e imediatamente adotado pela maioria dos músicos.
No início dos anos 90, uma versão com moldura de madeira e cobertura de plástico foi introduzida (protótipos deste modelo existem desde os anos 70).
Apresenta uma variedade de sons, que incluem a vibração completa (todos os címbalos vibrando juntos), a vibração parcial (um conjunto de címbalos vibrando isoladamente), e o toque sem vibração (nenhum címbalo vibrando).
Na primeira metade do século XX era comum a utilização do duff como instrumento solo. Com o início da utilização do Derbak e dos bongôs na segunda metade do século XX, os músicos tiveram que desenvolver técnicas que enfatizassem o som dos címbalos, em vez do som da membrana, para destacar o pandeiro e não duplicar o som de outros instrumentos de percussão. Snujs Pequenos címbalos metálicos, tocados com os dedos (um par em cada mão). Violino Instrumento europeu que foi adotado pela música Árabe no século XIX.
No século XX ele já havia tomado o lugar da antiga rabeca de ponta de ferro, passando inclusive a usar o seu nome: kamanja ou kaman.
A quantidade de músicos violinistas nas orquestras Árabes também aumentou desde a primeira metade do século XX: no início era apenas um, e hoje em dia, nas grandes orquestras, utilizam-se 12 ou mais. Violoncelo Quando os múltiplos violinos foram introduzidos nas orquestras árabes, na primeira metade do século XX, o violoncelo também também passou a ser utilizado.
Na segunda metade do século XX tornou-se comum nas grandes orquestas a utilização de pelo menos três deles. Zâmr Instrumento de sopro semelhante a uma corneta. Os novos instrumentos

Atualmente, utiliza-se com frequência instrumentos eletro-eletrônicos, como guitarras e diversos modelos de teclados especiais para a execução de músicas orientais.
A utilização destes instrumentos modernos na música do Oriente Médio depende da sua capacidade de executar as notas "extras", utilizadas na música árabe.

As guitarras, por exemplo, não foram preparadas para tocar estas notas, de forma que elas são usadas apenas nos modos melódicos, que utilizam 12 notas por oitava.
Teclados, contudo, ganharam dispositivos que, quando ativados, transformam uma determinada nota na sua equivalente árabe mais próxima. Com a introdução dos sintetizadores controlados por computador (chamados org no mundo árabe), os músicos podem interpretar de forma bastante sofisticada todas as variações de afinação, da mais grave à mais aguda, bem como alterar timbres e utilizar efeitos especiais (tais como o som que imita o Zágarit).
Tudo isto levou o org a ser o instrumento melódico que mais se destacou na música Árabe popular nas últimas décadas do século XX.


A Dança do Ventre

O nome correcto desta dança é Raks Sharki, que significa dança oriental ou dança do oriente. Para os ocidentais, o nome dança oriental pode significar dança japonesa, chinesa, tailandesa, etc. Por isso, foi designada por Dança do Ventre. Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino. A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças. A mulher, através da música árabe, une os seus movimentos, a sua expressão e a sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com o seu público.

A origem da Dança do Ventre remonta a tempos muito antigos, sobre os quais existe muito pouca ou nenhuma documentação. Muitas histórias foram criadas na tentativa de ilustrar o seu surgimento, e por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.
Uma das explicações, mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egipto, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade. Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista.
A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada nas festas palacianas, e por fim conquistado também as classes mais inferiores.
Outra versão atribui o seu surgimento aos rituais dos Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente. Estes habitavam, tal como os Semitas, a Mesopotâmia (região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, actual sul da Turquia, Síria e Iraque).
Também há indícios históricos da existência de uma dança com características semelhantes à Dança do Ventre em países como Grécia, Turquia, Marrocos e norte de África.

Actualmente, no Egipto, é comum haver apresentações de Dança do Ventre em cerimónias de casamento. Por vezes, os noivos desenham as suas mãos no ventre da dançarina. Trata-se possivelmente de uma referência ao relacionamento da dança com os cultos de fertilidade.

As mulheres do Mundo Árabe dançam umas para as outras, e para elas mesmas. Elas formam um grupo, onde cada uma por sua vez, se levanta e desenvolve a sua performance, para as suas irmãs e amigas, sem a presença de homens. Celebram assim a espiritualidade e a força femininas, e transmitem beleza e liberdade por meio da sua expressão particular.

A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nómadas (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados. Actualmente, ela ainda se encontra em contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco. Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.

Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome: no Egipto é chamada de Raqs El Sharq ou Raqs Sharqy, que significa "Dança do Oriente" ou "Dança do Leste"; na Grécia é chamada de Chiftitelli; na Turquia de Rakkase; sendo conhecida no mundo ocidental por Dança do Ventre.

A Dança do Ventre chegou definitivamente ao ocidente no século XIX, e é considerada uma das danças mais antigas da história da civilização. Actualmente existem inúmeras dançarinas de óptimo nível, em praticamente todos os países do mundo.
O seu poder hipnótico é devido à mágica combinação de elementos religiosos e profunda sensualidade. Os seus movimentos não são numerosos, mas permitem uma grande diversidade de variações. Apesar da variedade de estilos, uma característica permanece: os movimentos de quadril, alternadamente ondulatórios e vigorosos. Sua mensagem alegre e positiva tem vindo a conquistar gerações, que buscam preservar e difundir as suas características: sensualidade, leveza, beleza, alegria, vitalidade e expressão.

Num show, além da Dança do Ventre tradicional, acompanhada ou não de véus e Snujs (pequenos címbalos metálicos que são tocados com os dedos), é comum serem apresentados números com elementos, como a Espada, o Punhal, o Candelabro (Raqs El Shammadan), a Bengala (Raqs El Assaya), o Jarro, o Lenço, as Flores e o Pandeiro.
As danças com a espada, o punhal e com o candelabro são inovações introduzidas recentemente. Tradicionalmente existem apenas as danças folclóricas da bengala, do jarro e do lenço. Algumas destas danças com elementos, tal como a dança da bengala, podem ser acompanhadas pelos homens, com movimentos masculinos.
Algumas dançarinas chegam a apresentar-se com serpentes, como forma de resgatar os misteriosos cultos ancestrais. A serpente é um complexo símbolo que representa os princípios masculino e feminino, e também a imortalidade (tal como na imagem arquetípica em que a serpente engole a própria cauda).
Os espectadores costumam demonstrar a sua admiração atirando notas e moedas sobre a dançarina e, por vezes, colocando o dinheiro em suas vestes. É interessante notar que não existe notícia de nenhuma outra dança com esta característica.
Tradicionalmente, a dançarina apresenta-se descalça. Porém, desde o surgimento dos grandes espectáculos de Dança do Ventre, sobretudo no Egipto e no Líbano, as dançarinas apresentam-se usando sapatos de saltos altos, talvez como uma forma de demonstrar a ascensão social desta prática oriunda do povo. Muitas dançarinas ainda preferem dançar sem os sapatos, como forma de estabelecer um contacto directo com a energia da Mãe Terra.

Apesar de ser uma dança folclórica, do povo, a Dança do Ventre tem envolvido desde o início do século XX grandes profissionais - dançarinos, coreógrafos, figurinistas, etc. passando a fazer parte de eventos cada vez mais sofisticados e luxuosos. Com isto, a sua característica original (de prática não codificada e de improvisação) transformou-se num elaborado trabalho de produção, fruto de exaustivo treino e numerosos ensaios. Nos grandes festivais realizados no Egipto, no Líbano e na Turquia, as mais famosas dançarinas apresentam-se acompanhadas por grandes orquestras.

A Dança do Ventre designa-se unicamente ao corpo feminino, enfatizando os músculos abdominais e os movimentos de quadris e tórax. Ela é praticada com os pés descalços firmados no solo, e caracteriza-se pelos movimentos suaves, fluidos, complexos e sensuais do tronco, alternados com movimentos de batida e tremido. As dançarinas orientais são consideradas diferentes, pois realizam uma "dança dos músculos", ao contrário das "danças de passos", praticadas no ocidente.
Tradicionalmente, o joelho da dançarina de Dança do Ventre nunca se eleva acima do quadril. Talvez pelo fato desta dança possuir movimentos de pulsação e ondulação do ventre, tenha sido baptizada de “Dança do Ventre”, embora ela possua diversos outros movimentos.

Há autores que associam os movimentos rápidos da dança à demonstração da alegria de viver, enquanto que os movimentos lentos estariam associados às danças religiosas nas quais se buscava imitar os movimentos do trabalho de parto e do parto em si, como expressão de agradecimento às mulheres, enquanto agentes da perpetuação da espécie humana.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

DEUSES EGIPCIOS


DEUSES EGÍPCIOS


Deuses Egípcios

Mitologia e religião egípcia,

deuses do Egito Antigo,

politeísmo egípcio,

características e representações.
Anúbis: deus dos mortos e do submundo
No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas cararacterísticas (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuíam um deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.



Conheça abaixo uma relação das principais divindades do Egito Antigo e suas características.
Nome do deus(a)
O que representava

Sol (principal deus da religião egípcia)
Toth
sabedoria, conhecimento, representante da Lua
Anúbis
os mortos e o submundo
Bastet
fertilidade, protetora das mulheres grávidas
Hathor
amor, alegria, dança, vinho, festas
Hórus
céu
Khnum
criatividade, controlador das águas do rio Nilo
Maet
justiça e equilíbrio
Ptah
obras feitas em pedra
Seth
tempestade, mal, desordem e violência
Sobek
paciência, astúcia
Osíris
vida após a morte, vegetação
Ísis
amor, magia
Tefnut
nuvem e umidade
Chu
ar seco, luz do sol
Geb
terra

MANDAMENTOS DA BAILARINA


MANDAMENTOS DA BAILARINA

I - Não existe mulher feia na dança do ventre
II- Tudo pode ser aprendido desde a arte de dançar à arte de seduzir com os movimentos e expressões.
III- Nunca acredite que não pode realizar este ou aquele movimento... você pode tudo.
IV- Nunca se está velho demais para a dança do ventre. Em várias culturas especialmente na árabe, as mulheres mais maduras são consideradas as melhores, pois sabem acrescentar toda a experiência de vida na dança e com sensualidade intensa, que pode ser desenvolvida com a dança.
V- Não há leis que proíbam a dança do ventre para homens, mas eles não possuem ventre e por isso não devem dançá-la . Para eles há outras danças orientais folclóricas de extrema beleza e força, específicas para homens.
VI- Confie em sua professora
VII- Pergunte sempre que existir dúvida.
VIII- Não existe quem dance mal. Existe gente mal trabalhada e tudo pode ser trabalhado
IX- Mergulhe na dança. Vá mais longe que a simples técnica, pois a dança do ventre é um encontro com sua divindade.
X- Aplique os conhecimentos adquiridos no dia a dia, tornando sua vida mais feminina, mais forte e mais mágica.

SEJA BEM VINDA AO GRUPO:

AS SACERDOTISAS DE ÍSIS.

YASMIN STEVANOVICH

quinta-feira, 21 de maio de 2009

ALFABETO

Apareceu no século IV, ao mesmo tempo na Mesopotâmia e no Hedjaz, região da Península Arábica ao logo do mar Vermelho.
Das diferentes formas de escrita desenvolvidas nessa região, foi a variedade nashki, usada a partir do século X em Meca e Medina, que serviu de modelo a todas as escritas árabes modernas.
A expansão islâmica dos séculos VII e VIII difundiu o alfabeto árabe desde a Espanha até a Ásia.
Escrito da direita para a esquerda, tem 28 consoantes.
Depois do século VIIII, foram adotados alguns sinais gráficos, usados até hoje, para distinguir os caracteres semelhantes.


Segundo os historiadores, o idioma árabe era apenas falado no início, não era escrito. Originou-se na Arábia (atual Arábia Saudita), mais precisamente no sul, onde está atualmente a República do Iêmen.
A língua árabe contém vinte e oito letras, das quais, algumas não se traduzem para outros idiomas, em virtude das próprias fonéticas. Vale ressaltar que a língua árabe se escreve da direita para a esquerda, e não pode ser escrita com letra de formam as palavras são ligadas por letras minúsculas.
Pesquisadores afirmam também que durante milhares de anos, ela foi desenvolvendo-se, aperfeiçoando-se até a forma atual, cuja perfeição máxima estaria contida no Sagrado Alcorão. Esse idioma é mantido através do Islã, que constitui o mundo árabe da forma como é conhecida atualmente. Quando os muçulmanos dominaram a maior parte do mundo antigo (Ásia, Europa e África), a língua falada ressentiu-se com a fusão de outros idiomas; daí, a razão da existência de vários sotaques no mundo árabe. Cada país praticamente, hoje tem um árabe chamado popular, pois é falado, nas ruas, nas feiras, no dia a dia do cidadão, e o árabe clássico.
O árabe clássico, comum a todos os países, é usado nos meios de comunicação, nas escolas, é a forma gramatical mais correta.
Diversos estudos apontam a influência do idioma árabe sobre a língua portuguesa, como mostram os trechos abaixo:

“A língua portuguesa é uma língua neolatina, formada da mistura de muito latim vulgar e mais a influência árabe e das tribos que viviam na região. Apesar de ter sua origem altamente conectada a outra língua (o galego), o português é uma língua própria e independente. Apesar da influência dos tempos tê-la alterado, adicionando vocábulos franceses, ingleses, espanhóis e únicos, ela ainda tem sua identidade única, apesar de não ter a força que tinha no seu ápice, quando era quase tão difundida como agora é o inglês”.

“Não é por acaso que inúmeros idiomas sofreram a influência da cultura árabe, inclusive o português. Situados a meio caminho entre Ocidente e Oriente, e estimulados por uma religião que incentiva seus seguidores a procurarem pelo mundo as manifestações divinas, os povos árabes tiveram papel fundamental no recolhimento, na interpretação e na transmissão até nossos dias das principais obras tanto da Grécia Clássica como da China e da Índia .
A obra de Aristóteles, por exemplo, chegou aos nossos dias graças ao filósofo maghrebino Ibn Rushd (Averróes); já os textos de Ibn Sînâ (Avicena) sintetizaram as idéias de Platão e Aristóteles. Os próprios algarismos foram desenvolvidos na Índia, mas chegaram ao Ocidente como fruto do interesse dos árabes pelas ciências e pela cultura de outros povos. Durante séculos, obras de inúmeras culturas foram traduzidas para o árabe, que por isso (e com isso) evoluiu e acabou por ostentar depois o papel de língua culta preferida pelos pensadores de várias épocas. Mesmo instrumentos como a bússola e o astrolábio, ou o papel chinês, só chegaram ao Ocidente por meio dos povos árabes.”

Segundo o professor de língua portuguesa Cláudio Moreno, os árabes, na sua permanência de sete séculos na Península Ibérica, contribuíram para o léxico do Português e do Espanhol com centenas de vocábulos. Um grande número dessas palavras começa pela letra "A": almôndega, alfândega, almofada, açougue, açúcar, açude, aldeia, alface, algema, algodão, alicerce, alvará, alquimia, arrabalde, alfaiate, arroz, azeite, entre muitas outras. A razão disso é que "al" é o artigo definido do Árabe e nossos antepassados incorporaram essa partícula nas palavras que ouviam, sem ter a consciência de sua natureza de artigo. Isso fica claro quando comparamos nosso "A çúcar" e nosso "AL godão" com o sugar e o cotton do Inglês, o sucre e o coton do Francês, e o zucchero e o cotone do Italiano, línguas que nunca estiveram em contato direto com os povos árabes. Moreno apresenta uma lista de outras palavras que têm sua origem no idioma árabe, conforme tabela a seguir:

balde
garrafa
naipe
tâmara
bisnaga
gazela
oxalá
tambor
bórax
gengibre
quilate
tarefa
bugio
gergelim
quintal
tarifa
cabide
girafa
rabeca
tarimba
café
giz
recife
tarrafa
califa
haxixe
redoma
toldo
caravana
javali
refém
xadrez
carmesin
lacrau
rês
xale
cenoura
laranja
saguão
xeque
chafariz
leilão
sapato
xerife
cifra
lima, limão
sarrafo
zênite
elixir
marfim
sorvete
zero
enxaqueca
masmorra
tabefe

enxoval
musselina
tagarela

gaita
nababo
talco


Outras informações podem ser encontradas através dos seguintes endereços:
http://www.hottopos.com/collat7/houaiss.htm (artigo excelente do lexicógrafo Antônio Houaiss)
www.novomilenio.inf.br/idioma/nomundo6.htm
http://educaterra.terra.com.br/sualingua/02/02_arabe.htm

DANÇA DO VENTRE



DANÇA DO VENTRE
PROFa
Yasmin Stevanovich
A dança é uma expressão
de sentimentos, emoções e pensamentos através do corpo.
A alma, desejosa de se manifestar, usa o corpo, que, com o tempo , vai se tornando mais leve e flexível, demonstrando seus anseios.

BENEFÍCIOS:
Libera o amor puro que se encontra em nossos corações .
Concede paz interior, sabedoria de vida e consciência sobre a própria existência.
Atua diretamente no centro de energia do corpo que se encontra no ventre (plexo solar) distribuindo-a de forma equilibrada.
Harmoniza todos os chakras e dissolve os bloqueios de energia que são os causadores de desequilíbrios.
Acelera a mente, estimulando a memória, favorecendo maior concentração da atenção
Transforma as emoções, dando à mulher mais feminilidade, beleza e suavidade, assim como também mais confiança e segurança.
Permite o desbloqueio de sentimentos reprimidos e a torna mais audaciosa e provocante.
Estimula todos os órgãos reprodutores, equilibra a dosagem de hormônios, aumenta o desejo sexual de se entregar e ativa a circulação...
Favorece os pulmões, aumenta os reflexos, educa a postura, tonifica todos os músculos das pernas, coxas, quadris, abdomen, nádegas e braços...
Auxilia em problemas menstruais e em partos, facilitando as contrações e a dilatação. Alivia as tensões da nuca, dos ombros e das mãos...
Experimente !

Inscreva-se : Rua CRUZ MACHADO, 463 - VILA SÃO PEDRO - São José dos Pinhais
Estado do Paraná
Telefone de Contato:
( 41) 99 451930

E.mail
iaset_br@hotmail.com


terça-feira, 19 de maio de 2009





A DEUSA ÍSISS










Cultuada no Antigo Egito, ÍSIS ou IASET, é a Deusa da Lua, da Beleza,
da Magia e dos Mistérios.
Emana de seu corpo um perfume delicioso e
encanta a todos com seu temperamento meigo e delicado.
Símbolo da esposa fiel e dedicada,
ela concede fertilidade, feminilidade e beleza a todas
as mulheres que dançam em sua homenagem.

Inteligente e esperta,
ÍSIS é também extremamente determinada em seus propósitos,
alcançando tudo o que deseja.
Como senhora da magia, possui fórmulas mágicas e encantamentos,
transformando-se muitas vezes, com seus poderes,
em uma andorinha que sobrevoa o céu,
vigiando e protegendo com suas asas a Terra e seus filhos.

A SACERDOTISA EGÍPCIA






No Antigo Egito,
havia o costume de todos os habitantes fazerem um estágio dentro dos templos,
realizando rituais e estudando filosofia.
Posteriormente, voltavam para sua vida normal,
mas com maior desenvolvimento espiritual,
passando a praticar os rituais em suas próprias casas.
. Assim durante um período de suas vidas, todos foram sacerdotes e sacerdotisas.
As mulheres egípcias, sem exceção,
aprendiam os segredos ritualísticos,
cânticos e variadas danças que eram praticadas em homenagem às divindades.


A FILOSOFIA ORIENTAL E OS DEUSES



A FILOSOFIA ORIENTAL E OS DEUSES









Enquanto para o ocidental
o Deus único e absoluto é representado
como uma luz, uma energia, para o oriental
Ele tem personalidade própria.
Além disso,emana de seu próprio corpo uma contraparte feminina,
que será sua companheira eterna, e também, muitas divindades masculinas e femininas,
que são, na essência "ELE" mesmo,
com vários aspectos atuando de acordo com a necessidade do momento,
seja na Terra, ou em qualquer parte do Universo.
Daí derivam-se todas as suas encarnações, cada uma com um propósito específico.
Estas divindades possuem inúmeras qualidades, mas apresentam também defeitos.

Por termos mente limitada,
podemos considerar este fato uma prova de terem sido simples seres humanos
que foram idealizados e idolatrados no período de sua encarnação na Terra.
Mas, através de uma percepção filosófica e menos racional,
entendemos a causa desta dualidade.
Os Deuses, através dos seus defeitos,
transmitem ensinamentos e transformam situações para o bem estar da humanidade.
Toda a maldição de um Deus gera um benefício para a sociedade.
Toda destruição causa uma renovação.

Temos por exemplo a história de uma maldição de RÁ
que causou transformação no número de dias do ano
e que possibilitou o aparecimento de novas divindades.
No princípio , RÁ, como Deus Supremo, criou os corpos celestiais,
planetas, os homens e seres vivos.
Associado à sua expansão feminina, RAIET,
gerou seus filhos GEB ( a terra) e NUT ( o céu ),
que secretamente se amavam.
Revoltado com este fato, RÁ lançou uma maldição contra NUT,
de forma que não pudesse gerar filhos em qualquer dia do ano.
O Deus Águia TOTH, que também amava NUT,
conseguiu através de encantamentos,
apropriar-se das partes de alguns dias, formando,
então cinco dias a mais, após o último dia do ano no calendário.
Nestes cinco dias, Nut gerou cinco filhos:
OSIRIS no primeiro, HÓRUS no segundo, SETH no terceiro, ÍSIS no quarto
e NEFTH no quinto.
OSIRIS E ÍSIS já se amavam desde o ventre materno e,
quando cresceram, se casaram.
OSÍRIS passou a reinar na Terra.
Certa noite, OSÍRIS confundiu NEFTH com sua verdadeira esposa,
devido à semelhança, e manteve relações sexuais com ela ,
gerando um filho ANÚBIS, o Deus Chacal.
SETH que já invejava OSÍRIS pelo seu poder,
ficou furioso com o fato e resolveu matá-lo.
ANÚBIS, por Ter sido rejeitado por SETH, foi jogado pela mãe no Rio Nilo.
ÍSIS o encontrou e o adotou como filho que agradecido tornou-se seu maior amigo.
OSÍRIS foi morto por SETH, tendo seu corpo espatifado e jogado no Rio Nilo.
Nesta época devido à morte do sol, a escuridão predominou e surgiu a noite.
ÍSIS desolada, procurou o esposo pelo mundo e, com a ajuda de ANÚBIS,
conseguiu encontrá-lo e juntar todas suas partes, com exceção do pênis,
trazendo-lhe de volta à vida.
Mesmo com seu corpo incompleto, OSÍRIS, através de uma magia espiritual
concebeu um filho em ÍSIS - HOROS, o Deus Falcão -
e passou então a reinar no Tribunal Judiciário da Alma.
HÓRUS permaneceu na Terra escondido,
junto com sua mãe, de SETH que desejava matá-los.
Quando cresceu, HÓRUS,
travou uma luta com SETH para vingar a morte do pai e reconquistar o trono.
Ao vencer esta luta, que durou 80 anos, a paz voltou a reinar na Terra.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A DANÇA DO VENTRE ATRAVÉS DO MUNDO




O nome correto desta dança é Raks Sharki, que significa dança oriental ou dança do oriente. Para os ocidentais, o nome dança oriental pode significar dança japonesa, chinesa, tailandesa, etc.
Por isso, foi designada por Dança do Ventre.
Essa denominação deve-se aos movimentos, que são predominantes no ventre e quadril feminino.
A dança do ventre é a mais feminina e sensual de todas as danças.
A mulher, através da música árabe, une os seus movimentos, a sua expressão e a sua sedução, transformando-os, no palco, em sentimentos, que compartilha com o seu público.

A origem da Dança do Ventre remonta a tempos muito antigos, sobre os quais existe muito pouca ou nenhuma documentação.
Muitas histórias foram criadas na tentativa de ilustrar o seu surgimento, e por isto é necessário um cuidadoso trabalho de pesquisa e muito bom senso no momento de identificar se uma informação é falsa ou verdadeira.
Uma das explicações, mostra que a Dança do Ventre teria suas origens nos rituais religiosos do Antigo Egito, onde a dança era praticada como forma de homenagear as divindades femininas associadas à fertilidade.
Mas hoje não existe qualquer ligação da dança com a religião e a bailarina é considerada uma artista.
A Dança do Ventre teria sido mais tarde incorporada nas festas palacianas, e por fim conquistado também as classes mais inferiores.
Outra versão atribui o seu surgimento aos rituais dos Sumérios, a mais antiga civilização reconhecida historicamente.
Estes habitavam, tal como os Semitas, a Mesopotâmia (região asiática delimitada pelos vales férteis dos rios Tigre e Eufrates, atual sul da Turquia, Síria e Iraque).
Também há indícios históricos da existência de uma dança com características semelhantes à Dança do Ventre em países como Grécia, Turquia, e outros países situados ao norte de África.

Atualmente, no Egito, é comum haver apresentações de Dança do Ventre em cerimônias de casamento.
Por vezes, os noivos desenham as suas mãos no ventre da dançarina.
Trata-se possivelmente de uma referência ao relacionamento da dança com os cultos de fertilidade.

As mulheres do Mundo Árabe dançam umas para as outras, e para elas mesmas.
Elas formam um grupo, onde cada uma por sua vez, se levanta e desenvolve a sua performance, para as suas irmãs e amigas, sem a presença de homens.
Celebram assim a espiritualidade e a força femininas, e transmitem beleza e liberdade por meio da sua expressão particular.

A dança expandiu-se pelo mundo inteiro com a ajuda dos viajantes, mercadores e povos nômades (como os ciganos e beduínos), juntamente com outras características da cultura Árabe, tais como a culinária, a literatura e a tapeçaria.
Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências, acumulando em cada região diferentes interpretações e significados.
Atualmente, ela ainda se encontra em contínuo processo de desenvolvimento, recebendo influências diversas, como por exemplo da Dança Contemporânea e do Flamenco.
Independente das diversas influências, não é difícil identificar o seu estilo por meio de determinadas características.

Em cada região, a Dança do Ventre recebeu um nome:
no Egito é chamada de Raqs El Sharq ou Raqs Sharqy, que significa "Dança do Oriente" ou "Dança do Leste";
na Grécia é chamada de Chiftitelli;
na Turquia de Rakkase; sendo conhecida no mundo ocidental por Dança do Ventre.

A Dança do Ventre chegou definitivamente ao ocidente no século XIX, e é considerada uma das danças mais antigas da história da civilização.
Atualmente existem inúmeras dançarinas de ótimo nível, em praticamente todos os países do mundo.
O seu poder hipnótico é devido à mágica combinação de elementos religiosos e profunda sensualidade.
Os seus movimentos não são numerosos, mas permitem uma grande diversidade de variações ( 3 380 passos são conseguidos através dessas variações).
Apesar da variedade de estilos, uma característica permanece:
os movimentos de quadril, alternadamente ondulatórios e vigorosos.
Sua mensagem alegre e positiva tem vindo a conquistar gerações, que buscam preservar e difundir as suas características:
sensualidade, leveza, beleza, alegria, vitalidade e expressão.

Num show, além da Dança do Ventre tradicional, acompanhada ou não de véus e Snujs (pequenos címbalos metálicos que são tocados com os dedos), é comum serem apresentados números com elementos, como a Espada, o Punhal, o Candelabro (Raqs El chams), a Bengala(Raqs El Assaya), o Jarro, o Lenço, as Flores e o Pandeiro.
As danças com a espada, o punhal e o candelabro da bengala, do jarro e do lenço são Tradicional chamadas danças folclóricas .
Algumas destas danças com elementos, tal como a dança da bengala, podem ser acompanhadas pelos homens, com movimentos masculinos.
Algumas dançarinas chegam a apresentar-se com serpentes, como forma de resgatar os misteriosos cultos ancestrais.
A serpente é um complexo símbolo que representa os princípios masculino e feminino, e também a imortalidade (tal como na imagem arquetípica em que a serpente engole a própria cauda).
Os espectadores costumam demonstrar a sua admiração atirando notas e moedas sobre a dançarina e, por vezes, colocando o dinheiro em suas vestes.
É interessante notar que não existe notícia de nenhuma outra dança com esta característica.
Tradicionalmente, a dançarina apresenta-se descalça.
Porém, desde o surgimento dos grandes espetáculos de Dança do Ventre, sobretudo no Líbano, as dançarinas apresentam-se usando sapatos de saltos altos, talvez como uma forma de demonstrar a ascensão social desta prática oriunda do povo.
Muitas dançarinas ainda preferem dançar sem os sapatos, como forma de estabelecer um contacto direto com a energia da Mãe Terra.

Apesar de ser uma dança folclórica, do povo, a Dança do Ventre tem envolvido desde o início do século XX grandes profissionais - dançarinos, coreógrafos, figurinistas, etc. passando a fazer parte de eventos cada vez mais sofisticados e luxuosos.
Com isto, a sua característica original (de prática não codificada e de improvisação) transformou-se num elaborado trabalho de produção, fruto de exaustivo treino e numerosos ensaios.
Nos grandes festivais realizados no Egito, no Líbano e na Turquia, as mais famosas dançarinas apresentam-se acompanhadas por grandes orquestras.

A Dança do Ventre designa-se unicamente ao corpo feminino, enfatizando os músculos abdominais e os movimentos de quadris e tórax.
Ela é praticada com os pés descalços firmados no solo, e caracteriza-se pelos movimentos suaves, fluidos, complexos e sensuais do tronco, alternados com movimentos de batida e tremido.
As dançarinas orientais são consideradas diferentes, pois realizam uma "dança dos músculos", ao contrário das "danças de passos", praticadas no ocidente.
Tradicionalmente, o joelho da dançarina de Dança do Ventre nunca se eleva acima do quadril. Talvez pelo fato desta dança possuir movimentos de pulsação e ondulação do ventre, tenha sido batizada de “Dança do Ventre”, embora ela possua diversos outros movimentos.

Há autores que associam os movimentos rápidos da dança à demonstração da alegria de viver, enquanto que os movimentos lentos estariam associados às danças religiosas nas quais se buscava imitar os movimentos do trabalho de parto e do parto em si, como expressão de agradecimento às mulheres, enquanto agentes da perpetuação da espécie humana.


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domingo, 17 de maio de 2009

APRESENTAÇÃO


No antigo Egito
todos os fenômenos
da natureza estavam associados
a origem divina. Os Egípcios acreditavam
que no céu vivia Nut, uma grande deusa protegendo
a terra e parindo de seu ventre o sol todos os dias
e a lua todas a noites. Mais tarde esta deusa se manifestou
em duas extensões, como Hator, a mãe vaca, e Ísis, a deusa da lua.
Nos rituais em homenagem a deusa mãe nos templos de Ísis, eram praticadas
danças que simulavam através de movimentos e ondulações do ventre a origem da vida.
Iniciava-se assim a arte sagrada da dança do ventre. Reverenciando a deusa, ao ventre
e a vida em todas as suas manifestações permitindo a fusão da mulher com a divindade

sábado, 16 de maio de 2009